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Voo
Chegou o dia de vir para Índia ou Arya Bhumi como o Rinpoche diz, Terra dos Nobres, Terra de Buda. Ida bem cedo nessa manhã ao Benito Juarez International Airport (MEX). Muito bons voos!
Voo 30OCT TK181 Mexico City 09h20 Istanbul 10h35 +1
Voo
Connection at Istanbul airport.
Voo 31OCT TK716 Istanbul 20h45 Delhi 05h15 +1
Chegada
Gurudwara Bangla Sahib
Kartavya Path (Rajpath)
Mausoléu de Humayun
Gandhi Smriti
Muito bem vindos à Índia! Na chegada do grupo já serão recebidos pelo Guilherme no aeroporto. Conversaremos sobre a chegada em nosso briefing e relembraremos logo antes de virem (mais aqui). Transferência ao hotel localizado em uma região central, com interessantes possibilidades de passeios e atividades culturais por perto. Vamos ver se estarão com apetite para um café da manhã no hotel então faremos uma caminhada pela região do nosso hotel até os nossos quartos estarem prontos.
Em nossa caminhada, visitaremos alguns templos incluindo um templo que é dito ser da época dos grandes épicos hindus, ou seja, alguns milhares de anos. Visitaremos também o bonito templo Sikh, religião do séc. XVI e região de Punjab na Índia, chamado Gurudwara Bangla Sahib. Ouviremos seus cânticos, observaremos como fazem suas preces no templo e ao redor do tanque sagrado. Também poderemos conhecer a cozinha onde voluntários oferecem refeições para milhares de pessoas diariamente, independente de classe social e religião.
Provavelmente será hora de retornarmos ao hotel quando os nossos quartos estiverem prontos.
Agora de banho tomado, visitaremos a esplanada construída pelos ingleses no séc. XX, chamada Kartavya Path (até pouco tempo atrás chamada Rajpath). Nela está o India Gate, marco da cidade, construído em homenagem aos combatentes na grande guerra, onde podemos descer para tirar algumas fotos. No outro lado da Kartavya Path está a casa da atual presidente da Índia.
Segundo dos seis principais imperadores mugais, Humayun (1508-1556), seu mausoléu foi construído em Delhi. O primeiro com arquitetura associada a um jardim e uso da pedra arenito vermelho nessa escala na Índia. Assim, antecessor e de beleza próxima do Taj Mahal. Sendo que há quem considera este monumento ainda mais bonito.
Mais uma especial visita para o nosso dia, é a última casa onde Gandhi viveu, conhecida como Birla House ou Gandhi Smriti. Aprenderemos um pouco sobre essa importante parte da história dessa nação, como sobre a vida e o momento final deste grande líder, exemplo da prática de Ahimsa (não violência) e da cultura de paz até os dias de hoje em todo mundo.
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma:
Templo Lótus
Museu Nacional
Hoje começaremos o nosso dia mais ao sul da cidade, onde visitaremos o bonito Templo Lótus. Construído no formato de seu nome, é da religião chamada Bahá’í, fundada no séc. XIX, na antiga Pérsia. Ao visitá-lo seremos convidados a ficar em silêncio por um instante. Uma oportunidade e experiência interessante no meio desta grande movimentada cidade. Após a visita do templo, às vezes aberto, mais a frente do caminho de saída (antes de virar à direita para o portão da rua), há umas escadas que levam para uma exposição sobre a história e trabalho sobre essa religião. Interessante dar uma olhada e ter contato com breves exposições sobre seus pensamentos.
Próximo do Lotus Temple, podemos visitar o templo ISKCON. Muito bonito, é uma boa oportunidade para vermos como o movimento Hare Krishna, que normalmente já tivemos contato no Brasil, é praticado na Índia. Cuidemos apenas do horário que eles têm fechado no meio do dia (aberto das 10h à 13h então das 16h15 às 21h).
Uma visita bastante interessante em Delhi é o Museu Nacional. É possível passarmos muitas horas ou dias para apreciarmos cada salão e exposições sobre a história, artes e povos da Índia. Uma boa forma de aproveitarmos essa oportunidade é visitando principalmente o salão da Cultura Indo Saravasti e as relíquias de Buda. Nesse salão conheceremos um pouco o berço da cultura indiana, com objetos de 3500 e 1500 a. C., como o selo com o que deve ter vindo a ser Shiva (na forma de Pashupati possivelmente), a escultura da cabeça do sacerdode e a garota dançarina. Em um novo prédio, temos as relíquias do Buda. Local bastante especial para sentarmos um pouco e, quem quiser, fazer a sua prática.
Veremos o ritmo do grupo no dia anterior e hoje para pensarmos com calma se fazemos mais alguma coisa no dia de hoje.
Checaremos a agenda cultural da cidade para os dias em Delhi, como possibilidade de uma especial atividade, onde grandes artistas do país se apresentam.
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma:
Voo
Templo Mahabodhi
Como agora nosso voo será a Gaya e podemos retornar ao aeoporto de Delhi na hora do almoço, podemos aproveitar o início dessa manhã. Veremos com calma como estaremos e aproveitaremos o primeiro dia para organizarmos com calma o segundo e parte dessa manhã.
Voaremos a Gaya nessa tarde para seguirmos então a pequena cidade ao lado, local onde Buda se iluminou, o local mais sagrado do Budismo, Bodhgaya. Faremos o check-in no Root Institute, vamos ver se comeremos já no Root ou em um gostoso restaurante tibetano na cidade. Para nessa noite visitarmos o templo Mahabodhi e a árvore Bodhi. Foi ali que Buda sentou-se por alguns dias até purificar todos seus obscurecimentos e realizar a natureza de nossa mente. Podemos fazer o mesmo, sentando-se próximo ou mesmo debaixo da árvore Bodhi, uma ficus religisosa (figueira), no exato local em que Buda se iluminou. Este local também é chamado de Vajra Seat, o assento do diamante ou do raio indestrutível assim como a nosso estado natural, nossa natureza. Estaremos entre peregrinos, laicos e monásticos, de todo o mundo. Mantras, incensos, práticas do treino da mente de diversas tradições para as nossas diversas disposições mentais. Após se iluminar, o Desperto (em Sânscrito: Buda) contemplou a sua experiência por algumas semanas em pontos diferentes ao redor da árvore Bodhi. Estes locais estão marcado assim poderemos contemplar as mesmas reflexões em nossos dias em Bodhgaya.
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma:
Voo 3NOV IndiGo 6E2414 Delhi 14h45 Bodhgaya 16h20
Caverna Mahakala
Vilarejo Sujata
Hoje seguiremos para uma região mais afastada nos arredores de Bodhgaya, até uma montanha onde há uma caverna em que Buda meditou e praticou austeridade antes de se iluminar. Será também uma oportunidade para observarmos o ritmo de vida dos vilarejos mais remotos dos centros urbanos. Como todas cavernas de grandes mestres, é um local muito especial para fazermos a nossa prática. Após visita à Caverna Mahakala, visitaremos o tranquilo local onde, quando Siddhartha praticava se alimentando com apenas um grão de arroz por dia, a garota Sujata ofereceu leite de arroz ao Buda. Neste momento, ao se alimentar e observar sua mente funcionando melhor com o corpo mais forte, Siddharta percebeu que não seria através dos extremos da autoindulgência ou automortificação que se iluminaria, mas através do caminho do meio. Aproveitaremos para contemplar essas experiências e ensinamentos de Buda nesses importantes locais de sua vida.
Retornaremos a Bodhgaya para o nosso almoço e com tempo livre para aproveitarmos o complexo do templo Mahabodhi, demais templos, cafés, caminharmos, ler, como cada viajante preferir aproveitar esse final da tarde.
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma:
Caminhada
Templos
Templo Mahabodhi
No início do dia de hoje, se quisermos, mesmo que ele esteja disponível para o que precisarmos, não precisamos usar o nosso veículo. Do Root Institute caminharemos até uma grande estátua de Buda construída pelos japoneses, então até um templo japonês, um butanês, cada um com estilos muito bonitos e bem diferentes. Um monastério muito bonito que vale uma visita, é o monastério do Mingyur Rinpoche, grande mestre do Budismo Tibetano. Há também um novo monastério, um pouco mais distante, muito bonito, de Tara também. São muitas as possibilidades. Vamos ver como o grupo se anima no dia e assim faremos. Incluindo, claro, o templo principal, Mahabodhi, que sempre vale voltarmos, aproveitando cada um dos nossos dias em Bodhgaya.
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma:
Viagem de carro
Templo de Durga
Caminhada pelos ghats
Cerimônia Aarti
Hoje visitaremos uma das cidades mais antigas do mundo viva até os dias de hoje. Após o nosso café da manhã, seguiremos de carro por aprox. 6h à Varanasi. Chegando em Varanasi faremos o check-in em nosso hotel. Hora de almoçarmos. Então hora de conhecermos essa antiga Índia. Seguiremos de carro até o inicio dos ghats mais ao sul da cidade. No caminho visitaremos um bonito templo de Durga. Então caminharemos do Assi Ghat, parte pelos próprios ghats na beira do Ganges, parte pelas ruelas na parte antiga da cidade. No início da noite assistiremos ao início de uma cerimônia milenar. O puja do fogo ou Aarti Puja, conduzido por brâmanes (casta dos sacerdotes hinduístas) e centenas de peregrinos de toda Índia na margem do sagrado Ganges, é repleto de música, símbolos, mantras, cheiros, muita devoção e, para quem estuda as escrituras sagradas, um conhecimento sobre o funcionamento da mente humana bastante profundo e sofisticado. Recomendo retorno ao hotel 10 ou 20 min após início do Aarti pois as ruelas ficarão bastante cheias quando a cerimônia chegar próxima do fim. Teremos visto uma Varanasi muito semelhante a que tantos santos e yogis hindus, como o próprio Buda Sakyamuni, viram neste mesmo local em suas caminhadas, períodos de treino e ensinamentos. Um bom descanso para um especial início de dia, bem cedo amanhã.
Dicas sobre o passeio amanhã cedo:
Sugestão de descansar bem esse dia, não terminando muito tarde, para amanhã assistir ao nascer do sol no Ganges bem cedinho mesmo. Além da possibilidade de uma bonita luz, é quando os peregrinos fazem seus pujas nos ghats que é bem bonito de ver do barco. Para calcularmos o horário de saída do nosso hotel, usamos duas principais informações: hora do nascer do sol em Varanasi nesse dia (aqui) e até onde o carro poderá ir a essa hora do dia (varia muito de mês para mês assim perguntaremos ao guia) portanto quanto tempo caminharemos (máximo 5 a 10 min). Com essas informações:
– A hora do nascer do sol é um bom horário para já estar dentro do barco, ou seja, iniciar passeio de barco 10 a 15 min antes do nascer do sol.
– São aprox. 20 min de carro do hotel ao ghat principal (main ghat ou Dasaswamedh Ghat) nessa hora bem cedinho, mais a caminhada, se houver.
Depois do nascer do sol voltamos ao hotel para café da manhã e então vamos à Sarnath (hotel já fica no meio do caminho).
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma:
Nascer do sol do Ganges
Sarnath
Final do dia livre
Acordaremos bem cedo para chegarmos no Ganges antes do sol nascer. Embarcaremos em nosso barco à remo para subirmos o Ganges e presenciaremos o nascer do deus sol, Surya, do nosso barco. Observaremos peregrinos fazendo seus pujas (rituais) no início de seus dias, neste que é o local mais sagrado para a tradição hindu. Com calma, levados pela deusa Ganga, retornaremos o percurso percorrido agora até um ghat (escadaria à beira do rio) um pouco mais adiante, onde desembarcaremos e teremos a oportunidade de caminharmos pelas muitas ruelas, em meio a milhares de pequenos e maiores templos, da parte antiga da cidade. Há um templo famoso nessa região, chamado Golden Temple ou Kashi Vishvanath. Sua história é importante para entendermos os diversos momentos da Índia. Mas nem tanto sua visita mesmo. Para visitarmos precisamos deixar nossos pertences do lado de fora. Por vezes precisamos do passaporte. Honestamente não é das partes mais interessantes dos passeios para muitos dos Viajantes. Conversaremos no dia.
De volta ao nosso veículo, tomaremos um bom café da manhã em nosso hotel e então seguiremos à Sarnath. Passaremos pelo local onde Buda, após sua iluminação em Bodhgaya, encontrou com seus 5 companheiros de prática e entào visitaremos o importante Parque dos Cervos. Local bastante tranquilo, onde Buda girou a Roda do Dharma pela primeira vez, ou seja, onde ensinou pela primeira vez, há aprox. 2500 anos atrás. Poderemos fazer nossa prática, caminhar, ler, fotografar. Visitaremos o templo Mahabodhi onde há relíquias de Buda (atrás da estátua principal) e uma árvore “neta” da que Buda sentou e se iluminou.
Fina do dia livre para cada Viajante aproveitar como preferir. Descansando no hotel. Voltando aos ghats. Conversaremos no dia para ver como preferirão.
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma:
Estupa Kesariya
Uma boa ideia é tomar um bom café da manhã para almoçarmos mais no final do dia. Tragam snacks, frutas, secas. Podemos comprar frutas no caminho. Após nosso café da manhã, viagem de 5 a 6h à Kushinagar.
No caminho faremos uma parada na Estupa Kesariya. Construída há aprox. 1500 anos no local onde Buda viveu em uma vida anterior, local de um de seus professores antes de se iluminar, onde em uma visita anterior ensinou o que ficou sendo chamado de o Sutra de Kalama. Nesse ensinamento Buda enfatizou a importância do uso da razão, teste e investigação dos ensinamentos sobre o funcionamento de nossa mente, em contraponto à crença cega e dogmas. A caminho de Kushinagar, em sua última visita, Buda ofereceu aqui sua tijela (que o Rinpoche nos explica como devemos chamar e entender corretamente) ao Lichavis, os habitantes de Vaishali.
Final do dia tranquilo em Kushinagar.
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma:
Templo Mahaparinirvana
Caminhada pelos templos
Estupa Ramabhar
Hoje não precisaremos usar nosso veículo. Caminharemos pelo vilarejo de Kushinagar, um dos quatro locais mais sagrados do Budismo, como o próprio Buda, em seu último ensinamento, instruiu seus alunos à visitarem – Mahaparanirvana Sutra. Caminhando visitaremos o templo que fica no local do Mahaparanirvana de Buda, onde hoje há uma estátua do Buda reclinado. Visitaremos uma estupa de Myanmar e um pequeno templo japonês. À tarde visitaremos o local onde Buda foi cremado, foi construída uma estupa e há um agradável gramado para contemplarmos este importante ensinamento do Buda sobre a impermanência, assim como seu legado para o desenvolvimento da mente humana.
Sugestão: dormirmos bem cedo amanhã, organizarmos um pack breakfast com o hotel, talvez eles possam deixar café, chá e torrada prontos bem cedo, para chegarmos o mais cedo possível na fronteira. Há grupos de países budistas como a Tailândia com mais de 100 peregrinos entre monges e laicos. Encontrarmos com um ou mais de um grupo desses nas imigrações do lado indiano e nepalês pode resultar em algumas horas para o processo de saída da Índia e entrada no Nepal. Saindo bem cedo de Kushinagar, quando começar a amanhecer (não a noite), não conseguimos evitar 100% todos os grupos mas uma boa parte deles, os que estiverem vindo da Índia.
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma:
Fronteira
Local do nascimento de Buda
Cedo pela manhã hoje seguiremos hoje em direção ao Sul do Nepal. Região ainda baixa, muito parecida geográfica, cultural e etnicamente com as regiões que visitamos nos últimos dias. Notaremos pequenas diferenças por conta da proximidade e influência das regiões mais altas deste pequeno e mais alto país do mundo. Após formalidades nas imigrações indiana e nepalesa, seguimos ao nosso hotel. Sugestão de comida para hoje: uma muito boa típica comida nepalesa!
Aproveitem os ensinamentos com o Rinpoche, nesse local tão especial e sagrado, junto da cia da nossa querida Sangha do mundo todo. Muito bons ensinamentos, muito boa Lumbini
Pensamos nesse dia e organizamos da seguinte forma: